Nos últimos anos, com a tecnologia digital, as fotografias estão mais próximas do que nunca e podemos, comunicar, apresentar e representar o nosso complexo universo com elas.
Podemos dizer que vivemos dentro de um mundo de imagens que nos representam.
As fotografias contêm sempre informações, histórias para contar, emoções para compartilhar e evocam pensamentos, sentimentos e memórias significativas. Ao ver uma imagem, cada pessoa oferece a sua interpretação e significado, projeta o seu universo inconsciente e cria as suas próprias associações cognitivas e afetivas.
Portanto, as fotografias são ferramentas muito poderosas nos processos terapêuticos, de autodescoberta e cura.
Algumas pessoas usam a Fotografia como Terapia para o seu próprio processo de auto-descoberta ou mudança intencional, enquanto os terapeutas usam as Técnicas de Fototerapia para ajudar outras pessoas (clientes). Os resultados da auto-exploração com base em fotos (fotografia como terapia) geralmente podem acabar sendo acidentalmente terapêuticos (“cura”) por si só. No entanto, isso não é o mesmo que ativar e processar essas experiências, sob a orientação e os cuidados de um profissional de saúde mental treinado (Fototerapia).
Fotografia como Terapia é o nome das atividades fotográficas que são auto-iniciadas e conduzidas por si mesmo (ou como parte de um grupo ou projeto organizado), mas onde nenhuma terapia formal está subjacente e nenhum terapeuta ou profissional de saúde precisa estar envolvido.
No entanto, as duas práticas não são opostas e, de fato, sobrepõem-se. A Fototerapia dá ao processo várias etapas mais profundas no acesso ao inconsciente dentro de uma estrutura de terapia intencional. Exige o envolvimento de um terapeuta treinado profissionalmente para orientar e apoiar formalmente o processo, enquanto a Fotografia como Terapia já não. Uma enfatiza a terapia e a outra, a fotografia. Contudo não significa que uma seja melhor ou mais valiosa que a outra, ou que um seja mais “certa” que a outra. Simplesmente não são a mesma coisa porque “processo pessoal” não é a mesma coisa que aconselhamento formal.
Assim sendo podemos afirmar que as ferramentas Points of You se enquadram no âmbito da Fotografia como Terapia podendo ser usadas por qualquer profissional e que quando implementadas por um profissional de saúde qualificado assumem o papel de Técnica Terapêutica com base em Fotografia (Fototerapia).
Como um breve exemplo do impacto que as fotografias Points of You podem ter em quem as observa, deixamos aqui um exercício que o convidamos a fazer:
1. Observe a foto em anexo, observe todos os detalhes da imagem, as cores, imagine um contexto. Observe a palavra e o significado que lhe atribui:
2. Escolha uma área da sua vida ou um tópico sobre o qual gostaria de refletir
3. Responsa com base na imagem às seguintes questões:
Qual a historia desta imagem?
Que sentimentos, memórias e pensamentos esta imagem evoca em si?
Qual a relação que estabeleço entre a imagem e a fotografia?
Qual é a mensagem oculta que esta imagem projeta em mim?
Como relaciono esta imagem e tudo o que refleti nas perguntas prévias com o tópico que escolhi?
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Núria Mendoza
Country Leader Points of You Portugal